segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fuvest divulga nota de corte do vestibular 2012

Pontuação mínima para avançar para 2ª fase cresce. Medicina lidera, com 73 pontos

A Fuvest, responsável pelo vestibular da Universidade de São Paulo (USP), divulgou nesta segunda-feira a nota de corte da primeira fase de seu processo seletivo 2012. As carreiras de medicina e de ciências médicas lideram a lista, com 73 pontos. Em seguida, aparece o curso de engenharia aeronáutica (São Carlos), com 67 pontos. A nota de corte é a pontuação mínima necessário para o acesso à segunda fase do vestibular.
Confira a nota de corte dos cursos mais concorridos
As notas de corte das principais carreiras da USP aumentaram em relação ao ano passado. Em média, houve um acréscimo de 4,5 pontos, sendo que o maior salto foi registrado na carreira de medicina veterinária (campus Pirassununga). A nota, que no vestibular 2011 era de 39 pontos, saltou para 50 neste ano.
A primeira fase do vestibular da Fuvest foi realizada no última dia 27, para mais de 146.000 inscritos. Das 90 questões aplicadas, uma foi cancelada pela organização após reclamações de professores: o teste apresentava um erro conceitual. A lista de aprovados para a segunda etapa será divulgada na próxima segunda-feira, dia 19. As provas da segunda fase acontecem entre 8 e 10 de janeiro, e a convocação para matrículas será feita no dia 4 de fevereiro.
Neste ano, o curso de engenharia civil no campus de São Carlos, no interior do estado, tornou-se a carreira mais concorrida da Fuvest, com 52 candidatos para cada vaga oferecida. Em seguida, aparecem medicina (51), publicidade e propaganda (47) e relações internacionais (44).
Mudanças - O vestibular da Fuvest 2012 traz mudanças em relação a edições anteriores. O rendimento na primeira fase será somado às notas da segunda etapa para a composição da média final do candidato. Outra alteração: quem acertar menos de 27 questões na primeira fase estará automaticamente eliminado do processo seletivo.
O número de candidatos aprovados para a segunda fase também mudou. A proporção de candidatos por vaga na fase final vai variar de 2 a 3, conforme o desempenho dos candidatos na primeira fase: carreiras mais disputadas, em que o resultado médio dos inscritos costuma ser melhor, terão mais candidatos por vaga. Por fim, os aprovados para a segunda etapa responderão apenas a 16 questões - e não mais a 20, como em anos anteriores. Caso não seja aprovado para o curso no qual se inscreveu, o candidato poderá concorrer a outra carreira, após a divulgação da terceira chamada de aprovados.


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Confira o gabarito e a resolução prova da Fuvest 2012

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/fuvest-divulga-nota-de-corte-do-vestibular-2012

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Abimaq Inova: Energia, oportunidades e desafios

Por: Levi Gonçalves - Professor de Química da Escola Santa Marina 

  
O Brasil possui um grande potencial natural para a exploração de energia eólica e solar. Se houver pesquisas que gerem inovações tecnológicas, relacionadas a uma matriz energética renovável e limpa, poderemos potencializar nosso crescimento e desenvolvimento.

No dia 29/11 a conferência da ONU para Comércio e desenvolvimento emitiu um relatório informando que o Brasil foi o quinto país que mais investiu em energias limpas no ano passado, totalizando US$ 7 bilhões. Neste mesmo ano, a China, investiu US$ 49 bilhões, a Alemanha US$ 41,1 bilhões, os Estados Unidos US$ 30 bilhões e a Itália US$ 14 bilhões.

Frente à posição do Brasil neste relatório, devemos empreender esforços em inovação tecnológica para ganharmos competitividade no desenvolvimento de usinas de energias renováveis aumentando consequentemente a competitividade da indústria brasileira.

No dia 8 de Novembro, participei do Abimaq Inova. Na abertura deste evento, tivemos uma palestra sobre sustentabilidade e Inovação com o cientista político Sérgio Abranches discorrendo sobre  relevância de se quantificar a emissão de carbono em uma cadeia produtiva como um pré requisito para investimento tecnológico auto sustentável.

Logo após houve uma apresentação das principais medidas do Plano Brasil Maior por Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostrando a relevância do estímulo e investimento à inovação, a defesa da Indústria e do mercado interno brasileiro e ao crescimento da participação no comércio exterior por parte de nossa indústria de bens de capital com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.

Houve também a discussão de uma proposta para avaliar as perspectivas de desenvolvimento tecnológico para a Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável bem como a construção de uma agenda tecnológica para essa indústria com David Kupfer do Instituto de Economia UFRJ, Ricardo Naveiro da Escola Politécnica UFRJ e Rodrigo Sabbatini do Instituto de Economia da UNICAMP.

Após isso, foram apresentados casos de Inovação em produtos e processos  pelas empresas Dedini, Impsa, Tecnometal, Voith Hydro, Weg e Wobben.  

Paulo Augusto Soares, gerente de tecnologia da Dedini Indústria de Base, apresentou uma experiência prática para a produção de álcool a partir da celulose do bagaço de cana, resultando em um aumento da produtividade das usinas bem como a queda do preço do álcool a níveis mais competitivos.

Paulo Alexandre Ferreira, gerente comercial da Impsa discorreu sobre a Inovação nos aerogeradores em usinas eólicas.

Sérgio Esteves, diretor de energia renovável da Tecnometal discorreu sobre as inovações e soluções em energia eólica, hidromecânica e solar disponibilizadas pela Tecnometal.

Luiz Carlos Marighetti, gerente de engenharia de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s), discorreu sobre Inovações em engenharia para viabilização técnica dos projetos de unidades geradoras de Pequenas Centrais Hidrelétricas.

Wagner Setti, responsável pelas Relações Institucionais de Comércio da Weg, discorreu sobre as inovações da Weg em motores, geradores e transformadores além de tintas.

Roberto Veiga, superintendente da Wobben falou sobre as inovações nas construções de aerogeradores de grande porte de 800 a 2400 KW

No evento houve também uma palestra com Alberto Machado Neto, diretor executivo da ABIMAQ para Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica, discorrendo sobre Inovação na área de petróleo e gás e como superar os desafios do Pré-sal pela inovação.

Alberto Machado Neto coordenou também a apresentação de mais alguns casos de empresas que se destacam na Inovação e com isso possuem destaque no desempenho de mercado. Nesta rodada José Mauro Ferreira, Diretor Comercial e de Marketing da FMC TECHNOLOGYES, Raimar Van Den Bylaadt, Gerente de Tecnologia da IBP, Claudio Dezidério, Diretor Presidente da empresa SISTEMAS DE FLUXO BRASIL e Luis Claudio Chad, Gerente de Produto e P&D da TENARIS CONFAB apresentaram suas experiências em produção de equipamentos para a exploração e produção de hidrocarbonetos bem como a respeito das dificuldades técnicas para exploração de petróleo em águas profundas.