sexta-feira, 27 de abril de 2012

UnB tem mais de 11% de alunos negros


Desde 2004, a instituição oferece 20% das vagas para cotistas

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Iniciado em 2004, o programa registra atualmente 3.437 estudantes cotistas. O    
número representa 11,2% do total de 31 mil alunos matriculados na UnB.            

No dia em que o STF (Supremo Tribunal Federal) julga a constitucionalidade das cotas raciais para o ingresso em universidades públicas, a UnB (Universidade de Brasília) comemora oito anos do programa que direciona 20% das vagas do vestibular para estudantes negros. 

A instituição foi uma das pioneiras no País a defender a reserva de vagas para afrodescendentes, ficando atrás apenas da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que instituiu o sistema após uma determinação do governo do Rio para garantir cotas em todas as instituições do Estado. 

Iniciado em 2004, o programa registra atualmente 3.437 estudantes cotistas. O número representa 11,2% do total de 31 mil alunos matriculados na UnB. 

Para Nelson Inocêncio, coordenador do núcleo de estudos afro-brasileiros da UnB, o momento é propício para a comemoração e também para o debate. 

— Antes das cotas, a paisagem do campus era digna de uma instituição europeia. Não se viam negros nas salas de aula. É impossível manter uma estrutura segmentada como essa em um País que tem 50,7% de população negra. 

De acordo com Inocêncio, a validade das cotas ainda é colocada em xeque. 

— Percebemos que muitos jovens conservadores são contra o sistema. Agora, o debate sobre isso é absolutamente normal. 

O especialista se diz otimista com relação à votação no STF da ação movida pelo partido Democratas contra as cotas raciais da UnB. 

— Em alguns momentos, precisamos da força da lei para garantir que os direitos sejam respeitados. Foi assim com relação à violência entre as mulheres e, infelizmente, precisará ser desse modo com relação às cotas. Afinal, a abolição da escravatura tem mais de 120 anos e, até agora, não conseguimos igualar os direitos entre negros e brancos. 

Em março, a universidade esteve envolvida em um caso de racismo. Um ex-aluno da instituição foi preso por envolvimento em supostas ameaças feitas nas redes sociais, incitando a violência contra negros, homossexuais, mulheres, judeus e nordestinos.

Fonte: 

Machado de Assis


MEC e USFC disponibilizam toda a obra de Machado de Assis na web


A Biblioteca Digital do Ministério da Educação (MEC) e o Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Linguística (NuPILL) da UFSC passaram a disponibilizar toda a obra de Machado de Assis digitalizada.

Crédito:Divulgação
Todas as obras do escritor podem ser encontradas na web
Os coordenadores do projeto, que teve início em 1994, foram o professor e escritor Alckmar Santos e a professora Deise Freitas. Com a ideia pronta, deram início a um processo de pesquisa, catalogação, digitalização e disponibilização das obras de Machado de Assis. 

Desde o surgimento da internet, muitos livros do autor carioca já haviam sido disponibilizados online. Porém, muitos apresentavam lacunas que precisavam de complementação e correção, informou o site Planeta Universitário. O portal da UFSC, agora, é considerado o mais completo sobre o tema.

Para ter acesso às obras, basta entrar no link www.machadodeassis.ufsc.br


Unicamp


Unicamp: 32% dos alunos matriculados são de escola pública


No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julga ações sobre cotas sociais nas universidades, a Universidade de Campinas (Unicamp) divulgou o desempenho dos alunos de escolas públicas, beneficiados com um programa de bônus, no vestibular da instituição. Segundo a Unicamp, 32% dos estudantes matriculados este ano vieram da rede pública.
O percentual representa 1.099 estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas da rede pública de um total de 3.435 matriculados na Unicamp. Os dados fazem parte do perfil socioeconômico dos candidatos disponibilizado pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest).
Já entre os inscritos, o percentual de estudantes da rede pública superou o índice do ano anterior, passando para 28,2% no vestibular 2012, contra 27% em 2011. Foram 16.054 candidatos da rede pública este ano, contra 14.277 no ano anterior. A seleção 2012 registrou recorde de inscritos, com 61,5 mil candidatos.
Segundo a universidade, os dados apontam o impacto do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS), implantado em 2004 e que bonifica os candidatos da rede pública na nota final. O PAAIS prevê que estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública brasileira recebam 30 pontos a mais na nota final da segunda fase. Candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas também têm, além dos 30 pontos adicionais, mais dez pontos acrescidos à nota final.
Isenção da taxa
Estudantes de escolas públicas podem pedir a isenção da taxa de inscrição do vestibular Unicamp 2013 até dia 31 de maio. O formulário para os pedidos está disponível exclusivamente no site www.comvest.unicamp.br. Para finalizar o processo, o interessado deve enviar a documentação necessária (descrita no Edital), pelo correio, para a Comvest até o dia 31 de maio.
O valor da taxa de inscrição para o Vestibular Unicamp 2013 ainda não foi definido. Os pré-requisitos para obter a isenção da taxa de inscrição são: ter cursado da 5ª a 8ª série (ou 6º ao 9º ano) do ensino fundamental e o ensino médio integralmente em instituições da rede pública de educação; ser residente e domiciliado no Estado de São Paulo e já ter concluído ou concluir em 2012 o ensino médio. A Comvest oferece 6.640 isenções na modalidade 1; 100 na modalidade 2 e um número ilimitado de isenções na modalidade 3.
Vestibular Unicamp 2013
As inscrições para o vestibular 2013 serão feitas entre 20 de agosto e 14 de setembro, exclusivamente pela internet, em www.comvest.unicamp.br. A primeira fase será realizada em 11 de novembro de 2012 e a segunda fase, nos dias 13, 14 e 15 de janeiro de 2013.

Braille digital


Luva ajuda deficientes a usar tecnologia


Na parte posterior da luva estão os motores que sinalizam quando o usuário recebe uma mensagem. Foto: Divulgação
Na parte posterior da luva estão os motores que sinalizam quando o usuário recebe uma mensagem
Foto: Divulgação
A impossibilidade das pessoas portadoras de deficiência para usar os novos dispositivos tecnológicos, como smartphones e tablets, encabeça pesquisas sobre novos desenvolvimentos para superar o problema e evitar a tão temida brecha digitial. Uma das mais recentes criações nesssa área é a Mobile Lorm Glove, uma luva que permite a pessoas com dificuldades sensoriais acessar o correio eletrônico, ler e escrever mensagens e até acessar o conteúdo de livros eletrônicos.
O dispositivo, desenvolvido pelo Design Research Lab da Universidade de Berlim, funciona através de sensores de pressão localizados na palma da luva. Os dados são transmitidos via Bluetooth da luva para o dispositivo portátil que se quer utilizar. Se o usuário receber uma mensagem, por exemplo, os motores vibratórios da parte posterior da luva emitirão um sinal.
A luva está baseada no alfabeto Lorm, utilizado em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, no qual as pessoas tocam as palmas das mãos para pressionar pontos concretos que vão definindo as diferentes letras do alfabeto. Assim, a Mobile Lorm Glove permite que pessoas surdas e cegas possam acessar mais facilmente o mundo tecnológico dos gadgets digitais.
O Design Research Lab é um grupo iniciado em 2005 em uma parceria da Universidade de Berlim com os laboratórios da Deutsche Telekom. Atualmente, nove pesquisadores cientistas trabalham em projetos de pesquisa relacionados ao design. O objetivo, desde o início, era diminuir a brecha entre as inovações tecnológicas e as necessidades reais das pessoais em seu ambiente cotidiano. A Mobile Lorm Glove é um dos projetos. Não há informação sobre comercialização do produto.

Fonte: 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

10 dicas para se dar bem no vestibular

Não é porque estamos em abril, que não se pode pensar em vestibular. Na verdade, começar a se preparar com antecedência é muito importante. 


Vestibular dicas



CONFIRA AS 10 DICAS PARA VOCÊ SE DAR BEM NO VESTIBULAR:

- Começar a prova pelas matérias que você sabe. 

- Desenvolver um esquema de estudo que tenha a ver com você, lendo, fazendo resumos, resolvendo exercícios, assim se consegue ter uma alta qualidade de estudo.

- Uma prova bem feira exige, além de conhecimento, um bom preparo psicológico, para não ficar nervoso na hora da prova e acabar tendo o temido "branco".

- Reproduzir a matéria com as próprias palavras é uma boa forma de fixar e aprender.

- Não faltar em nenhuma aula e sempre fazer os exercícios propostos.

- Conseguir ter uma leitura crítica.

- Aproveitar todas as fontes de informação que nos cercam, como jornais, revistas e blogs, e sempre se manter atualizado. 

- Entender que o vestibular não é o fim do mundo e que ele é igual para todos.

- Saber que pode mudar de curso é fundamental para não encarar o vestibular como um bicho de sete cabeças.

- Ter em mente que alguma educação é melhor que nenhuma: sempre tenha um plano B.